As Universidades públicas lideram registro de patentes no brasil conforme dados divulgados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), vinculado ao Ministério da Economia, revelaram que, entre 2014 e 2019, 19 dos 25 maiores depositantes de patentes residentes no Brasil são universidades públicas.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) recebeu, em junho deste ano, um prêmio da Clarivate Analytics, uma empresa americana especialista em pesquisa científica e propriedade intelectual, um prêmio por seus números de patentes depositadas.
Dentre as empresas privadas que se destacaram entre as 40 maiores depositantes de patentes no Brasil no mesmo período da análise estão Bosch, Vale, Natura e Embraer.
Sobre o prêmio recebido da Clarivate Analytics, a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart, declarou que o registro de patente indica a capacidade de “produzir um conhecimento original e inovador e ter a competência para protegê-lo”. Produzir o conhecimento e ter direito protegido sobre ele é parte indispensável do processo de inovação, pois significa uma segurança ao criador responsável.
O número de pedidos de registro de patentes no Brasil está numa crescente desde 2015, com uma leve queda apenas no ano de 2018.
No ano de 2019, mais de cinco mil solicitações de empresas residentes no país foram registradas no banco de dados do INPI, distribuídas entre os mais diversos campos tecnológicos como medicina, transporte, engenharia e máquinas especiais.
No mesmo ano, quase 20 mil pedidos vieram de instituições que não desenvolvem suas atividades em solo brasileiro, mas têm sede aqui. O Brasil aparece em 62º lugar no Índice de Inovação Global, com cerca de 30 mil pedidos de registro de patente por ano.
Em contrapartida, o país ocupa o 28º ranking de qualidade de pesquisadores e é o 24º na produção de artigos e pesquisas científicas citáveis no relatório publicado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU).
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